Vejo o céu avermelhado em uma noite fria, incrível como o tempo frio aguça os pensamentos ao invés de congela-los, tento achar palavras em uma perfeita simetria. Palavras que sopram frias a minha frente, mas que nunca me chegam aos ouvidos, gerando mais questões nas quais me perco em um sentimento frustrado, sentimento esse, que é a maior causa como era de se esperar, que o sentimento superaria a razão.
Ainda vivo de tolice, mas antes que a aurora agonize o inverno, desejo que o tempo congele o que sinto, penso e pressinto, porque se o sol raiar de novo, vou sentir saudade das noites frias, sonhando com perguntas vazias.
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